III SEMANA DE PROPAGANDA E MARKETING

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Confira!
Mais alguns dados que a IAB levantou...

O Marketing Digital e a Crise

Publicado por charles em março de 2009

Dados recentemente divulgados pela IAB, sempre ela, atestam o quase inabalável crescimento do marketing digital no país, prova de iniciativas sólidas e profissionalismo de agências e anunciantes.É claro, podemos considerá-lo ainda uma disciplina nova, em fase de introdução, que justificaria o aumento prolongado e tão vertiginoso que testemunhamos nos últimos anos. Além disso, o enorme contingente de cidadãos ainda excluídos digitalmente mas que, graças a incentivos acertados, vêm sendo aglutinados ao universo de brasileiros navegando pela rede.Os dados são animadores em meio à violenta crise; segundo a IAB, o faturamento do marketing digital no país deve alcançar quase a marca de R$ 1 bilhão de reais em 2009, representando um crescimento de 30% se comparado ao ano anterior. Sem dúvida, bem abaixo da parábola de crescimento robusto dos anos anteriores, que flutuava entre 45% a.a. Porém o suficiente para atestar a força do modelo de negócios na internet, focado em métricas e eficiência.A internet na posição de canal estabeleceu sua natureza de performance e segmentação, que valoriza de maneira inteligente o investimento do cliente e entrega resultados comparativamente superiores. Assim investimentos em internet deixam de ser ma opção para se tornarem uma obrigação óbvia, especialmente em momentos de crise, que exige ações mensuráveis e resultados pontuais, imediatos.

Novas tecnologias e iniciativas continuarão aperfeiçoando o direcionamento da mensagem. Cito por exemplo o recém-lançado sistema de anúncio por interesse do Google, capaz de separar usuários a partir de seu histórico, em categorias de interesse.O futuro para quem está online certamente prepara boas surpresas, onde você prefere estar? A TV ainda é o principal veículo de comunicação publicitária no Brasil, mas o nível de dispersão do consumidor é alto. Esta é uma das conclusões a que se pode chegar ao analisar a pesquisa O Futuro da Mídia, realizada pela primeira vez no País pela consultoria Deloitte. Foram entrevistadas 1.022 pessoas, entre 14 e 75 anos, divididas segundo a seguinte classificação: Geração Y (de 14 a 25 anos); Geração X (26 a 42); Geração Boomers (43 a 61); e Geração Matures (62 a 75)."A tendência, inclusive da TV, é ir cada vez mais para a internet", afirma Marco Brandão, sócio da Deloitte na área de tecnologia, mídia e telecom. De acordo com o levantamento, os consumidores gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e entretenimento tecnológico, como videogame.

Quando perguntados sobre quais os três tipos de inserções publicitárias de maior impacto, 75% dos entrevistados citam as de TV. Esse número é alto inclusive entre a Geração Y (69%), mas cresce nas gerações X e Matures (77%) e especialmente na Boomers (79%).Considerando-se todos os entrevistados, os anúncios em revistas aparecem em segundo lugar em influência (57%), seguidos daqueles veiculados online (45%) e em jornais (30%). Os celulares aparecem na quinta posição, com 19% das respostas. Entre os jovens de 14 a 25 anos, porém, a publicidade em celular é considerada mais influente (23%) do que nos jornais (15%). Eles são também os que dão mais importância à publicidade online (51%), enquanto quem tem de 62 a 75 anos dá menos valor (30%).Apesar do poder confirmado da televisão, é importante notar que apenas 37% das pessoas consultadas não fazem mais nada enquanto assistem aos programas, novelas e afins. Os outros 63% desenvolvem diversas atividades enquanto estão em frente à telinha: 44% disseram navegar em sites; 38% lêem, escrevem e mandam e-mails; 33% falam com outras pessoas pelo telefone celular e 30% pelo fixo.

Os números indicam que a internet é um canal publicitário fortíssimo, especialmente entre os mais jovens. "Essa pesquisa também é realizada nos Estados Unidos, no Japão, na Alemanha e na Grã-Bretanha e, somente no Brasil, a geração Y gasta mais tempo na internet do que na TV", frisa Brandão.

Fonte: Meio e Mensagem

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